Estar imerso em um ambiente dedicado à criação transforma a forma como um artista experimenta seu próprio trabalho. Longe das distrações do dia a dia, a imersão oferece tempo e espaço para testar novas direções, coletar novas referências e materiais — folhas, frutos, texturas e outros elementos que não estão ao alcance no cotidiano — e encontrar outros artistas com percursos igualmente comprometidos.

A desaceleração e o deslocamento estimulam uma escuta mais atenta ao processo, permitindo que a prática se expanda de maneiras inesperadas. Nesse contexto, a troca se torna tão valiosa quanto a produção: um diálogo contínuo que fortalece a autoria e abre novas perspectivas.